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terça-feira, 9 de abril de 2013

Aqui, lá, e em todo o lugar.





   A
lgumas coisas nunca envelhecem, ou será que sim, ou será que os conceitos novos é que já nascem velhos? Em um mundo conturbado como o nosso, o que será que realmente queremos?

            Se alguém notou alguma semelhança entre o título desta crônica e alguma música dos Beatles, tenha certeza que não foi mera coincidência, é realmente um plágio proposital e a intenção é de demonstrar de que uma banda que já acabou há algum tempo possui conceitos que precisamos procurar, e isto deixa claro que às vezes precisamos inovar através do antigo.

            Para quem ainda não identificou a música ela é “Here, There, and Everywhere”, e fala sobre o que se necessita para ter uma vida melhor, e diz que para isto precisa ter seu amor presente fazendo cada dia do ano, mudando a vida com um aceno de mão, diz também que quando se passa as mãos pelos cabelos dela, os dois pensam o quanto aquilo pode ser bom, e quando alguém está falando nem se sabe que está lá, subentende-se que isto ocorre porque estão distraídos um com o outro.

            O que se vê hoje não é uma cumplicidade entre pessoas que escolheram ficarem juntas, muitas vezes até o final da vida, o compromisso não é mais com a procura do bem estar mútuo e somente passa por um sentido de posse, tanto da outra pessoa quanto financeira, aquele respeito singelo se tornou o desejo de matar e esfolar vivo literalmente, sendo que o que passou a ser mais importante é a pensão que não se quer pagar.

            Esta semana mesmo, eu vi a notícia de um cidadão que matou a esposa e se matou depois que foi a um fórum, e o motivo para esta coisa trágica foi a do marido não querer pagar pensão, dá pra entender esta insanidade? Eu aprendi que a melhor forma de se ter um pássaro, é soltá-lo na natureza, pois fica lá para todo mundo ver, que não se entenda de maneira incorreta  o que eu quero dizer, pois o sentido é de que quando se ama alguém e este alguém já não que mais ficar por perto, a melhor forma de demonstrar este amor é deixar que a pessoa procure sua própria felicidade.

            Será que sempre soubemos, e não queremos praticar, ou nunca soubemos? Será que temos que voltar atrás para captar os exemplos mais antigos e entender que as respostas não estão nas barbaridades também encontradas no passado um pouco mais distante, ou nos perdemos neste intervalo de tempo esquecendo que às vezes o simples tem muito mais valor do que o complexo.

            A música também diz: “Quero ela em todos os lugares e se ela está do meu lado eu sei que nunca preciso de cuidados, mas amar é precisar dela”, não sei como isto aconteceria hoje, mas tenho o exemplo dos meus pais que nunca se separaram, e mesmo nos momentos ruins este tipo de atitude, pelo que me lembro nunca passou pela cabeça deles, será que estamos desaprendendo?

            Evidentemente entre imaginação e a realidade existe uma grande distância que às vezes é tão grande que não pode ser transposta, mas sempre se tem algo para aprender com um outro e pelo que se sabe, pelo menos aqui na nossa parte do mundo, as pessoas escolhem com quem vão ficar.

            “Sabendo que o amor é para compartilhar, cada um acreditando que o amor nunca morre, olhando nos seus olhos e esperando que eu sempre esteja lá, eu estarei em toda parte, aqui, lá e em todo o lugar”. Eu conheço alguns casais que se juntaram apenas por interesse, ou porque queriam simplesmente se casar, apenas uma mera conveniência, gente que veio de outro estado com a incumbência somente de se juntar e ter filhos sem mesmo sequer conhecer a outra pessoa, isto acontece em pleno século XXI, e não é ficção. Talvez o fato de que hoje o que se quer não está muito ligado a entender uma parceria, mas sim uma combinação de interesses, talvez a ideia da  música dos Beatles seja algo que as pessoas não pensam em muito em perseguir, mas para mim é preferível este tipo de relação a que aquela que acaba na delegacia, ou muitas vezes no cemitério.

            Que se entenda isto como um plágio bem intencionado, algumas cópias, principalmente quando se trata de bons modos de encarar a vida, muitas vezes não só são honestas, quanto também são necessárias.   
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Walmir Santos de Almeida



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Obs.: Esta crônica atualmente encontra-se publicada somente aqui neste blog






Um comentário:

  1. A família no bom sentido da palavra,infelizmente esta se desintegrando,os valores éticos ,morais etc.. já eram, uma pena.

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