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sábado, 30 de março de 2013

Deus não joga dados!





O
 objetivo desta crônica não é falar sobre ciências, mas a célebre frase atribuída a Albert Einstein; “Deus não joga dados”, se refere a uma resposta que ele deu a Werner Heisenberg com relação ao Princípio da Incerteza que se tornou uma das bases da Física Quântica, mas não é sobre isto que eu quero falar, a reflexão é outra.

            Nas religiões cristãs existe a figura de um Deus que é onipotente onisciente  e onipresente, um Deus que pode fazer tudo, que sabe de tudo e está em todos os lugares, este Deus segundo os escritos além de todas as coisas, criou o próprio homem e estabeleceu por regra própria as punições para os pecados e a recompensa de uma vida em um paraíso se suas instruções forem cumpridas, este Deus é a maravilha da inteligência e das possibilidades, portanto todas as criaturas o devem louvar porque Deus é o senhor de tudo, o personagem máximo de todo o Cosmos.

            Lembremos que Deus sabe tudo, sendo assim acho que posso tirar algumas dúvidas como relação a este ser supremo, mas vou me ater a poucas perguntas neste momento que eu gostaria que quem soubesse me respondesse, principalmente se for um representante nomeado deste ser aqui na Terra, como um pastor ou um padre.
            Em sua sabedoria nossa divindade suprema dentre outras maravilhas, também criou o livre arbítrio, então cada homem pode agir da forma que quiser para atingir seus objetivos e obedecer às determinações supremas, mas cá para nós, este personagem não é meio sádico?

            Há uma oferta de fogo eterno para quem não cumprir o que é determinado, então vejamos, a pessoa vai arder em um inferno por toda a eternidade, sem a possibilidade de se redimir, pois o figura troca poucos anos de vida que não representam um flash de  existência dentro de um tempo infinito, não seria esquisito alguém condenar uma pessoa a uma pena de uns quinhentos anos de cadeia por ter roubado uma maçã e não ter se arrependido?  Pois isto é o suficiente: “Não roubarás”, lembra? Não dá para dar uma olhada na mulher do vizinho e fazer um elogio: “Não cobiçarás a mulher do próximo”,

Já pensou na gula, por exemplo? Uma pessoa pode ir queimar para todo o sempre por não se arrepender de comer duas melancias por conta da gula, o pior é que se Deus criou tudo, também criou as doenças, então por que cargas d’água ele fez a síndrome de Prader-Willi? Para título de informação, está anomalia cria uma vontade de comer insaciável, a pessoa não pode se controlar porque sente fome e tem um apetite incontrolável, então sadicamente nosso todo poderoso inventa o pecado e coloca no inferno alguém que ele mesmo determinou que involuntariamente cometerá o delito e vai passar todos os tempos ardendo e sofrendo em labaredas de fogo, aliás, parece que Deus gosta de um churrasquinho e tanto faz se for de gente.

Acho que não é difícil entender onde eu quero chegar, pois, a falta de lógica é fácil de compreender: Um Deus que sabe tudo não pode ser enganado certo? Sendo assim, como o ser supremo sabe o passado o futuro e o presente de cada um, mesmo que cada indivíduo tenha o livre arbítrio, nossa divindade suprema vai saber todos os passos de cada pessoa durante a vida, antes mesmo de cada um pensar em dar estes passos, correto?  Então me diga se não é sadismo, um psicopata, criar pessoas sabendo que vão ser pecadoras e colocá-las no inferno? Imagino um Deus dizendo: ”Rá, rá, rá, rá, rá, este aqui vai queimar”.

Se Deus não joga dados e tem conhecimento de tudo de todos os tempos, então qual o sentido de inventar e exigir regras se antes de qualquer um nascer ele já sabe o resultado do julgamento? E o pior, se ele cria tudo e todos e sabe o que vai acontecer, então não seria ele mesmo o culpado por todas as mazelas humanas?  E não pára por aí, ele também criaria a personalidade de cada um, portanto o mais sanguinário dos ditadores seria obra do todo poderoso naquele esquema: “Vou criar esta besta, sei tudo o que ele vai fazer e depois coloco no inferno, e está resolvido o caso! Toco o terror e depois vão me louvar quando tudo terminar, e não vão nem desconfiar que eu sou o culpado de tudo”.

Não existe sentido em um pintor colocar a culpa na sua pintura se ela for mal feita, pois o culpado sempre será quem fez a obra incorretamente,  então não consigo entender por mais que tente; como poderia existir um conceito em que a obra do todo poderoso tivesse culpa de alguma coisa, neste caso nós humanos, se foi ele mesmo quem fez. Se eximir da responsabilidade por opção seria somente uma covardia que não muda o fato de que o culpado por tudo é quem fez tudo, sabe de tudo e estava presente, mesmo quando a casa caiu, aliás, a escolha da queda teria sido dele mesmo.

Também não fica claro para mim o porquê Deus teria dado cérebro para algumas pessoas para entenderem que este ser supremo é em si mesmo contraditório, e que nada faria sentido a não ser que a verdade fosse de que Deus não criou nada e foi o homem quem inventou nosso supremo salvador que adora enchentes, incêndios, tsunamis, tormentas, furacões. Vá ser sádico assim no céu!





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