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segunda-feira, 11 de março de 2013

We have just one word, but we leave in diferent ones (nós temos apenas um mundo, mas vivemos em mundos diferentes).


             
O
uvindo a música do Dire Straits de nome Brothers in arms, esta frase se destaca, a música fala sobre companheiros de batalha, mas no meu entender ela se aplica a todos nós no que diz respeito a conflitos de qualquer tipo. Pessoas compartilham  e lutam pelos mesmos propósitos que são contrários a ideias de outros, o que nos leva a diferentes visões e posicionamentos coletivos sobre um determinado tema.

O difícil é saber de quantos diferentes mundos nós participamos e quando convergimos para apenas um e quando a diversidade é necessária e quando ela pode ser esquecida.

Regimes políticos, religiões, opiniões levam pessoas a se aglomerarem dentro de um único propósito, mas ao mesmo tempo em que se juntam em alguns pensamentos, se separam em outros, pois a complexidade humana leva a diferentes caminhos.

Não posso falar pelos outros, mas falo por mim, e considero que criamos inimigos de forma completamente desnecessária só porque nos tomamos como modelo, ou fazemos alguém que se pareça conosco, ou em quem queiramos ser parecidos  nos mais diversos aspectos, alguém a ser seguido e neste caso a identidade individual se perde dentro da coletiva.

Governantes, líderes religiosos, líderes políticos, líderes mundiais, a mídia em geral têm moldado a massa e o indivíduo passou a ser secundário, e o difícil de admitir nisto tudo é que quem está sendo seguido nem sempre tem mérito para isto, nem sempre tem o conhecimento, a sabedoria e o bom senso, são apenas pessoas que seguem um ideal particular que tentam impor a todos de forma egoísta e muitas vezes impensada.

            Se alguns acham que existe sempre a necessidade de se ter um inimigo para dar sentido à vida, existem adversários que se pode escolher que beneficiam a todos. Ter a fome como inimigo, o racismo, a homofobia e ter como companheiros a procura pelo desenvolvimento pessoal, pelo coletivo, a pesquisa para entendimento do que nós realmente somos no mundo esquecendo dogmas e verdades herdadas somente pela crença, tentar desvendar os mistérios e construir as igualdades podem ser uma boa forma de darmos sentido a tudo e podem ser bons propósitos para se lutar.

            Não estou dizemos que não devamos guerrear por nossas convicções, estou somente questionado se estas convicções é que devem mudar em prol do coletivo, em prol do respeito humano. 

            “We’re fools to make war on our brothers in arms” (somos tolos de guerrear sobre nossos companheiros de batalha). Talvez sejamos tolos somente por guerrear, ou talvez por não refletir ao invés de simplesmente escolher um lado, ao invés de não entender a humanidade inteira como nossos companheiros da batalha da sobrevivência da espécie como um todo. Penso como a música diz: Nós só temos um mundo, mas também penso que não é necessário que vivamos sempre em mundos diferentes.

            Até onde o que nos cerca nos leva a seguir sem pensar? Será que simplesmente seguir nos leva aonde?  Este tipo de pergunta só pode ser respondida individualmente e o caminho para estas respostas, não está em nenhuma religião, nenhum credo, nenhuma convicção política, está para ser descoberta em cada um de nós através da percepção isenta sobre o mundo.



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