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segunda-feira, 25 de março de 2013

Para onde vamos?




A
 cada momento vivido, caminhamos pela penumbra de nossos ideais, de nossos desejos, de nossos sonhos, nossas emoções, nossos desesperos. Certas coisas nos levam a refletir  se somos passageiros ou condutores de nossos destinos, mas uma certeza que fica, de qualquer forma, nunca sabemos para onde estamos indo, o que queremos é vago e obscuro.

A cada lágrima derramada, a cada sorriso, a cada suspiro, a cada lembrança, a cada esquecimento, marcamos um caminho que não sabemos se muda a cada passo. Afinal o que vemos adiante de nossos destinos? Será que esta dúvida é que nos faz caminhar, ou que faz querer parar? Na verdade certas coisas nos fazem ter saudade do presente, isto mesmo, saudade do presente das coisas que nos cercam, mas que um dia vão sumir pela efemeridade de cada instante.

Nas nossas andanças durante a vida, que música será o nosso tema? Qual o enredo de nosso filme? Aonde nossas paixões vão se apresentar?  Onde teremos que enfrentar nossos medos? Onde estarão nossas frustrações? Para onde estamos indo?

Quantas pessoas vamos magoar? Quantas pessoas vão nos magoar? Como vamos aprender sobre a vida? O que vamos aprender sobre a vida? Do que servirá esta aprendizagem?

Vivemos no escuro, mesmo que estejamos em um campo aberto na metade de um dia ensolarado, e não sabemos onde fica o interruptor que acende nossas percepções do que realmente somos, do que realmente queremos, sem pista do que é aquele tal de sentido para as coisas.

A cada batida do coração, a cada respiração sentir o pulso da vida, para que serve? Quantos vão desaparecer antes de nós? Por quantos vamos nos desesperar? Quantos vão se desesperar por nós?

Será que seguir um caminho tão incerto nos leva a querer viver os momentos, ou nos leva a ter medo de cada centímetro da caminhada?

Quantos amores platônicos vamos ter? Quantas decepções? Quantas vitórias? O que será considerado vitória? Talvez vitórias sejam fruto somente de nossas expectativas, pois se você só quer dar um pulo, talvez voar seja um sonho, mas se quer voar, talvez pular seja o desespero. O quanto esperamos de nós importa realmente?

Nesta caminhada algumas coisas sequer podem fazer sentido, pois se você tem saúde e se desespera com a vida, pode ter alguém a cada minuto sofrendo dores e mesmo assim sorrindo somente pela oportunidade de ainda estar vivo.

Será que nesta caminhada, o prazer de caminhar depende mais de como encaramos a vida do que das flores no caminho. Será que perceber a perfeição dos espinhos não aumentaria a beleza das flores?

Não sabemos para onde vamos, nem se vamos para algum lugar, o que temos certeza é da necessidade de caminhar, também precisamos das ilusões de como será o futuro, e de vez em quando teremos que tentar apagar os rastros do caminho pelos quais já passamos, pois pedras talvez tenham nos desviado do caminho do qual sequer saibamos o destino.

Para onde vamos? Qual o significado das nossas experiências? Será que estas respostas existem?

O fato é que estamos perdidos diante das possibilidades, diante da beleza e do horror, diante de amizades sinceras e das traições, mas talvez estar iludido ou desorientado nesta estrada seja um beneficio para esperar uma coisa nova e boa a cada esquina, mesmo que esta perspectiva seja vaga, mas algo  que deve ser percebido nesta caminhada é que não é o fim que interessa, provavelmente para onde realmente vamos, seja irrelevante, pois o que importa é o caminho percorrido, e talvez o mais sensacional de tudo seja realmente nunca saber para onde estamos indo.

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