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domingo, 31 de março de 2013

No pulsar do Universo




T
emos um coração que pulsa que tem ritmo que às vezes acelera e às vezes se acalma. Eu não duvido que o Universo seja também algo pulsante  como um todo,  e mesmo se deixarmos de lado a Teoria do Big Bang e a hipótese de Big Crush que, se representam a verdade,  identificam  o Cosmos como um pulsar como um coração expandindo e contraindo eternamente, ainda temos a certeza dos ritmos da natureza.

As ondas estão por todos os lados, e todas elas tem um determinado ritmo de pulso, uma frequência e pode se dizer que isto é um ordenamento universal. Tanto as ondas do mar, as ondas sonoras, as eletromagnéticas também com suas cores, pois é, até as cores pulsam, vagam pela imensidão nas curtas e também nas imagináveis gigantescas distâncias.

Neste pulsar coletivo, sem nos dar conta, seguimos uma dança cósmica da qual ao mesmo tempo em que somos participantes, somos  componentes, pois mesmo em uma mínima escala fazemos o mundo pulsar, principalmente para nós mesmos que somos crias deste planeta.

Ao estabelecermos referenciais, percebemos que o orbe não é estático, e ao mesmo tempo em que é imutável na sua quantidade de elementos fundamentais, pois possui massa constante, é mutante,  pois está o tempo inteiro se modificando, pulsando, vibrando, se transformando.

Estruturas de astros são influenciadas pelos pulsos, como a nebulosa de Caranguejo, por exemplo, que é uma nebulosa de vento de pulsar, isto mostra que os ciclos ritmados influenciam as menores estruturas e também as mais grandiosas. Você consegue perceber que estamos em um baile de ritmos variados? 

            A maioria das vibrações nossos sentidos não podem captar, apesar de em grande parte das vezes nossa razão conseguir entender, portanto não podemos perceber toda a balada do Universo, mas ela está lá nos movimentando, nos influência da mesma forma como quando alguém está à deriva em um mar revolto, ao sabor das ondas, mas nada pode fazer para interromper o fluxo, então se torna involuntariamente parte dele.

            Ninguém precisa assistir aulas para aprender os passos  deste bailado, estamos no meio dele dançando e nos deslocando, mesmo antes de aparecermos no mundo, mas isto não é um privilégio, é uma característica de todas as coisas existentes que consideremos vivas ou não, para nós em parte estas manifestações não são só apenas invisíveis, mas completamente imperceptíveis, e mesmo assim não fazem parte de nenhuma fantasia sobrenatural.

            Usamos pulsos, ou ciclos também para transmitir  informações; aquelas ondas de Amplitude Modulada (AM) do seu rádio que servem também para levar a imagem que chega à sua TV, ou a Frequência Modulada (FM) que leva o som para sua TV ou rádio, são exemplos disto, a informação flutua pelo ar ou até mesmo onde ele não existe, e atravessa distâncias entre planetas, estrelas, galáxias e passeiam pelo Cosmos, tudo isto seguindo uma cadência precisa.

            Assim como os pulmões pulsam em ciclos levando oxigênio ao sangue, e assim como nossa circulação sanguínea possibilita a alimentação de  nossas células com oxigênio através de pulsos ritmados pelo coração, somos participantes e peças deste maravilhoso pulsar de todo Cosmos.

            Você, assim como eu, e assim como todos nós tivemos a sorte do destino ou do acaso de participarmos desta festa, pelo menos é bom saber que já estamos no meio dela dançando.


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